Precisa-se de mais compreensão.
Aprendi a compreender melhor o outro, movida pela insatisfação com as incompreensões encontradas pelo caminho, pelo olhar que hoje tenho diante da vida, ou quem sabe pelo grito de liberdade que insiste em saltar de minha garganta antes mesmo que eu pronuncie qualquer palavra. Aprendi com o mundo, aprendi com algumas pessoas, aprendi com o tempo... andei aprendendo bastante por aí.
Aprendi que momentos são únicos, que a felicidade não volta e que o amor, bom, esse está o tempo todo à nossa volta, o problema com ele são os encontros e desencontros, mas isso já faz parte de outra história, e bem longa por sinal.
Aprendi que para se chegar a um entendimento do que se passa na mente das pessoas quando estas praticam determinadas atitudes ou deixam de praticá-las, é necessário antes de tudo realizar uma auto-análise. Ninguém entende o outro se não consegue entender a si próprio.
Somos impulsionados pelas experiências vivenciadas, por nossos valores, por nossas crenças, por nossas peculiaridades individuais, que não encontram-se estampadas no sorriso que carregamos.
As pessoas parecem tão simples e tão iguais, e na verdade o são quando do ponto de vista humano, mas são bem diferentes e complexas quando da sua capacidade para enfrentar as mais inusitadas situações. Apesar disso, sempre existem momentos em que compreendemos mas não conseguimos aceitar, e outros em que aceitamos mas que apesar do esforço não conseguimos compreender. Volta e meia acabamos esquecendo, mas também possuímos nossos próprios limites.
A.C.N.A
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Máquina do tempo.
"As estrelas são todas iluminadas ... Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua ?"
(O pequeno príncipe).
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Introspectiva(mente)...
De inútil que é a discutir com outras mentes, optou por escrever, e pelo silêncio, e pelo grande barulho que este provoca dentro de si mesma.
Porque é tão díficil montar um quebra-cabeças com as peças que cada um possui .... Porque no espelho, encontra quem mais lhe conhece...
E de tanta intimidade, ora transforma-se no que escreve, ora escreve o que a descreve.
A.C.N.A
Ela escrevia...
E esquecia do mundo.
2 comentários:
Esta história de "aceitar sim, compreender não" é mais fácil de superar, mas "compreender sim, aceitar não", está é a chave do relacionamento humano. Aí está nosso famoso "limite" como bem citado por você. Quer saber Aninha, estou cansada de tentar entender, isto sim ultrapassa meus limites. Me resta aceitar a vida como ela é. Viver. Fazer o que?
Viva amiga! A superação dos nossos limites requer um pouco de tempo e de algumas experiências também. Os limites fazem parte de nossa própria condição humana. Sempre existirão limites a ser superados. A própria vida se encarrega dessas mudanças. 'mudaremos mesmo que não queiramos'.
:**
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