Antes só.
Antes só que ao lado dos insensíveis,
destes olhos tristes que não vêem beleza alguma.
Destes versos mortos, destes amores tortos,
aspirantes à vidas vazias.
Antes à solidão, que aos sorrisos fáceis,
que às promessas frágeis,
cartões-visita das falsas e inebriantes companhias.
Antes só que a mercê dos descrentes,
dos que não vêem um palmo à frente,
das próprias mãos e pés.
Dos que estão sempre rodeados de amigos,
que possuem companhia para os dias festivos,
mas que sentem-se muito mais vazios que muitos solitários por aí.
A.C.N.A
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...

Máquina do tempo.
"As estrelas são todas iluminadas ... Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua ?"
(O pequeno príncipe).
...

Introspectiva(mente)...
De inútil que é a discutir com outras mentes, optou por escrever, e pelo silêncio, e pelo grande barulho que este provoca dentro de si mesma.
Porque é tão díficil montar um quebra-cabeças com as peças que cada um possui .... Porque no espelho, encontra quem mais lhe conhece...
E de tanta intimidade, ora transforma-se no que escreve, ora escreve o que a descreve.
A.C.N.A
Ela escrevia...

E esquecia do mundo.
6 comentários:
Lindo e verdadeiro...
lindo e verdadeiro...
Lindo e verdadeiro... assim como seus outros textos... mas gosto da estrutura de poesia... parabéns! =)
Obrigada a todos pela presença! O comentário de vocês é sempre muito importante pra mim!
beijoo, Ana.
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