...

Antes só.



Antes só que ao lado dos insensíveis,
destes olhos tristes que não vêem beleza alguma.
Destes versos mortos, destes amores tortos,
aspirantes à vidas vazias.  

Antes à solidão, que aos sorrisos fáceis,
que às promessas frágeis,
cartões-visita das falsas e inebriantes companhias.

Antes só que a mercê dos descrentes,
dos que não vêem um palmo à frente,
das próprias mãos e pés.

Dos que estão sempre rodeados de amigos,
que possuem companhia para os dias festivos,
mas que sentem-se muito mais vazios que muitos solitários por aí. 


A.C.N.A

6 comentários:

Breno S. Amorim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carolzinha disse...

Lindo e verdadeiro...

Carolina Plinta disse...

lindo e verdadeiro...

Carolina Plinta disse...

Lindo e verdadeiro... assim como seus outros textos... mas gosto da estrutura de poesia... parabéns! =)

Ana disse...

Obrigada a todos pela presença! O comentário de vocês é sempre muito importante pra mim!

beijoo, Ana.

Breno S. Amorim disse...
Este comentário foi removido pelo autor.

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Ela escrevia...

Ela escrevia...
E esquecia do mundo.

Em sintonia...