...

Nostalgia.


Queria escrever uma porção de coisas bonitas e urgentes, capazes de aplacar toda essa nostalgia que se acomodou por aqui. É que esse coração por natureza é bobo, não acostuma-se com despedidas, desde as mais simples às inevitáveis, correspondentes ao existir. 

Queria por um momento não ter saudades do ontem, não vislumbrar o distante, e esquecer-me enfim, do fim, da ausência, do não existir. É que tenho saudades dos dias de sol e dos de chuva, dos amigos que as circunstâncias da vida afastaram de mim; da casinha branca no canto da serra, do cachorro quase-irmão, das viagens, das cartas enviadas, das aventuras, de todos os amores pelos quais bateu meu coração; das palavras perdidas, dos silêncios que deixei, de outros tantos versos que ficaram para trás.

A.C.N.A


3 comentários:

Carolina Plinta disse...

Me identifico tanto com esse seu texto... eu o tinha lido antes, mas fiquei de comentar o qdo é belo....

Unknown disse...

Tenho saudades de todas as vezes que conversamos de todos os momentos que passamos juntos e de todas as tramas que ja armamos.

Tenho saudades de tu minha amiga.


De sua aiga de hoje e de sempre Leninha

Unknown disse...

Me identifico com essas belas frases :(

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Ela escrevia...

Ela escrevia...
E esquecia do mundo.

Em sintonia...