O valor do hoje.
Com a saída de 2011 e chegada de 2012, tenho certeza de que o que mais escutamos foram desejos de grandes vitórias neste novo ano que, diga-se de passagem chegou muito rápido. Entra ano e sai ano, percebemos que os desejos são sempre os mesmos. Parece que só no fim do ano as pessoas encontram forças pra lutar por seus objetivos, pra tentar fazer diferente, para acreditar em seu potencial, para sonhar sim, com as grandes conquistas que virão. Mas, e quanto as pequenas vitórias? Aquelas que estão presentes em nosso dia a dia e que as vezes nem nos damos conta? Sim, aquelas que passam despercebidas mas que contribuem silenciosamente para a formação de nosso caráter? Não são elas que estão nos bastidores das nossas grandes realizações? Aquele dia em que pensávamos não conseguir mostrar um sorriso e acabamos conseguindo? E aquele em que tudo nos era silêncio mais ainda assim conseguimos encontrar uma palavra pra confortar alguém? Tudo isso não conta? Não seriam pequenas “grandes” vitórias também? E quanto a dádiva de possuir todos os dias, uma nova oportunidade para fazer diferente, para tentar de novo, para conquistar nossos sonhos? será mesmo necessário esperar por um novo ano para tentar outra vez? O tempo é mesmo tão generoso ao ponto de esperar pacientemente que percebamos a beleza de ser feliz no hoje? De lutar no hoje, de abraçar as oportunidades que nos são dadas? Acho que não. A verdade é que a gente espera demais do mundo e de nós mesmos e o tempo, bom, este não espera por ninguém.
A.C.N.A
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Máquina do tempo.
"As estrelas são todas iluminadas ... Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua ?"
(O pequeno príncipe).
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Introspectiva(mente)...
De inútil que é a discutir com outras mentes, optou por escrever, e pelo silêncio, e pelo grande barulho que este provoca dentro de si mesma.
Porque é tão díficil montar um quebra-cabeças com as peças que cada um possui .... Porque no espelho, encontra quem mais lhe conhece...
E de tanta intimidade, ora transforma-se no que escreve, ora escreve o que a descreve.
A.C.N.A
Ela escrevia...

E esquecia do mundo.
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