"Brilha, onde estiver".
Tudo que sei dizer, é que estava deitada em minha cama, como em qualquer outro dia. Mas aquele não seria um dia qualquer, só saberia mais adiante. Foi de um desejo distante que me surgiu uma espaçonave. Sim, uma espaçonave, que não permaneceu por muito tempo, mas o tempo suficiente que precisava permanecer. Só sei que fui convidada a ver estrelas, e até acreditei estar diante de um extraterrestre. Aquelas coisas tão bonitas que vi, definitivamente não seriam deste mundo. O inesperado foi que quando fechei os olhos e voltei a abri-los, assim, de repente, não consegui mais enxergar nada do que via antes. Foi estranho, muito estranho, tão estranho quanto passageiro, e sem mesmo que eu percebesse, novamente estava em minha cama, a contemplar a rua pela janela, tudo exatamente como antes, e até as memórias daquela noite ficaram turvas, tão turvas que quando me perguntam, a única coisa que sei dizer é que vi uma luz muito, muito forte, que não era igual a qualquer outra, mas que com um simples vento apagou-se, e apagou-se sem deixar vestígios.
A.C.N.A
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...
Máquina do tempo.
"As estrelas são todas iluminadas ... Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua ?"
(O pequeno príncipe).
...
Introspectiva(mente)...
De inútil que é a discutir com outras mentes, optou por escrever, e pelo silêncio, e pelo grande barulho que este provoca dentro de si mesma.
Porque é tão díficil montar um quebra-cabeças com as peças que cada um possui .... Porque no espelho, encontra quem mais lhe conhece...
E de tanta intimidade, ora transforma-se no que escreve, ora escreve o que a descreve.
A.C.N.A
Ela escrevia...
E esquecia do mundo.
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