Disco furado.
A história se repete.
O disco tão arranhado,
transmite ainda o som furado,
que dilacera em desalento.
Não o mesmo coração, agora um outro,
um outro bobo apaixonado.
Quem antes via de baixo,
de cima agora observa.
Algumas coisas não mudam,
por todo o sempre se conservam.
A gente cresce e o disco fica,
a gente esquece e segue em frente.
Um dia a música toca e lembra a gente,
de um tempo antigo,
onde o disco hoje arranhado,
rasgava também a gente.
As coisas são assim mesmo,
talvez assim tenham que ser.
A gente muda, o tempo passa,
e o disco antigo e arranhado,
embora uns dias lembrado,
permanece todo sempre guardado
no fundo de uma velha caixa.
A.C.N.A
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...

Máquina do tempo.
"As estrelas são todas iluminadas ... Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua ?"
(O pequeno príncipe).
...

Introspectiva(mente)...
De inútil que é a discutir com outras mentes, optou por escrever, e pelo silêncio, e pelo grande barulho que este provoca dentro de si mesma.
Porque é tão díficil montar um quebra-cabeças com as peças que cada um possui .... Porque no espelho, encontra quem mais lhe conhece...
E de tanta intimidade, ora transforma-se no que escreve, ora escreve o que a descreve.
A.C.N.A
Ela escrevia...

E esquecia do mundo.
4 comentários:
As memórias regem a nossa vida...
Prima, lindo esse texto!
Com certeza prima, vivemos de memórias. Como bem explicita a música (impossível) de Biquíni, "Tudo que morre fica vivo na lembrança, como é difícil viver carregando um cemitério na cabeça".
Obrigada pela presença! :*
Ameeeeeeeei, amei essa nostalgia de disco arranhado, caixa velha.... lindo, lindo texto!!! Parabéns!!!!
Obrigada Carol.
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