A força do bem.
Existem relacionamentos que nos permitem vivenciar um mundo paralelo, um mundo onde os sonhos são reais, onde vale a pena procurar o pote de ouro escondido atrás do arco-íris,onde esquecemos completamente que a doação, o amor, e a espontaneidade podem, algumas vezes, magoar-nos profundamente. Ainda existem pessoas que não foram corrompidas pelas más interpretações, por olhares cheios de julgamentos, por sorrisos mortos.
São pessoas assim que possuem o dom de nos aproximar das promessas de Deus, de um amor, de uma irmandade, de uma fraternidade que frequentemente bate à nossa porta, mas que muitas vezes tememos recebê-la. A bíblia nos fala dos falsos profetas, e pede para que tomemos cuidado com eles. Partindo de uma analogia aos tantos relacionamentos humanos, penso que também devamos tomar cuidado com os falsos amores, que estão por toda parte e que são capazes de corromper todo o bem que existe em nós.
Tem uma frase de Pe. Fábio de Melo que considero muito sábia e diz o seguinte:
“Há pessoas que nos roubam, há pessoas que nós devolvem”.
Como é gratificante o encontro com pessoas que tem o poder de nos devolver. E o mais incrível é que essa sintonia, que o que esse amor que nos devolve proporciona, não precisa de riqueza material alguma, não precisa de nada mais do que uma boa conversa, do que um sorriso sincero, um abraço amigo, do que um olhar sereno.
Precisamos fechar nossos olhos, boca e ouvidos para tudo que destrói, para tudo que corrompe, para tudo que não é amor, se não quisermos nos tornar apenas mais uma alma desesperançosa.
E, ao mesmo tempo, nos permitirmos enxergar as coisas belas que encontramos pelo caminho, especialmente aqueles ditos “relacionamentos que nos devolvem”, que resgatam o que deixamos que o mundo distanciasse de nós, provavelmente, bens tão valiosos como o amor, a paciência, a serenidade e a paz.
(dedico esse texto a todos aqueles que me devolvem, que fazem dos meus dias cinzas, um verdadeiro arco-íris, cada um com sua cor, cada um com sua parcela de dedicação).
A.C.N.A
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Máquina do tempo.
"As estrelas são todas iluminadas ... Não será para que cada um possa um dia encontrar a sua ?"
(O pequeno príncipe).
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Introspectiva(mente)...
De inútil que é a discutir com outras mentes, optou por escrever, e pelo silêncio, e pelo grande barulho que este provoca dentro de si mesma.
Porque é tão díficil montar um quebra-cabeças com as peças que cada um possui .... Porque no espelho, encontra quem mais lhe conhece...
E de tanta intimidade, ora transforma-se no que escreve, ora escreve o que a descreve.
A.C.N.A
Ela escrevia...

E esquecia do mundo.
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