Cinco horas da manhã, segunda feira, um suspiro, e outro, e outros. Tudo parece mais complexo. Com o despertar de um dia que amanhece, surgem cenas de todo um contexto de lutas e parece que a vida exige muito mais de nós. “...É caminhada sem recuo ou curva, é mais que dor, é verdade ousada, que faz do amor um hino de vitórias que torna escura doce madrugada...” O que seriamos nós se não existissem os sonhos? e a esperança? a fé? Não são eles que nos fazem levantar pela manhã? A abrir os olhos e continuar a jornada, mesmo que movidos diversas vezes apenas pelo impulso da vida? Sim, este impulso, que nos exige atitude, estejamos preparados ou não. Tudo depende de nós, e da postura que adotamos diante da vida. O dia que nos é dado possui conosco um vinculo muito forte de mutualismo: dependemos dele para vivermos e concretizarmos nossas metas, e ele depende de nós, do nosso esforço, para que tudo isso se faça possível. Talvez por isso, para muitos, os primeiros minutos de um dia de segunda feira pareçam tão pesados. Acabam se tornando os únicos minutos de um dia em que, ao voltarmos ao cotidiano, refletimos o peso da responsabilidade e do novo dia que amanhece. Os demais dias, quase sempre viram rotina, passam desapercebidos. Mas a vida, não passa desapercebida mesmo, requer de nós nosso melhor, a responsabilidade da luta pelo crescimento, diante dos obstáculos que vão surgindo. Reclamar não resolve, viver no passado muito menos. O momento é o hoje, e não volta.