...

Na varanda...


Sempre sentiu-se atraída por varandas. Não sabia ao certo o que via nelas, mas o que buscava. À tardinha, ficava olhando as pessoas passarem na rua, ao tempo que pensava em todos os acontecimentos recentes de sua vida. E fica ali tecendo sonhos e enchendo seu coração de luz e esperança. O sol do entardecer, sempre iluminava seu coração, sentir o vento roçar calmamente em seu rosto renovava suas forças. Quem passava, certamente imaginava o quão solitária estaria aquela moça. Quem a conhecia, sabia que ela estava bem, ficaria bem, era assim. Quando anoitecia, gostava de olhar para as estrelas e imaginar que outra pessoa estaria olhando para elas naquele momento também. Por todo tempo pensou assim. Queria tanto poder dizer aquela outra pessoa que ela não estava sozinha, mas de impossível que era, deixava que a lua e as estrelas falassem por si. 

Brígida, Apenas mais uma sonhadora.

A.C.N.A

3 comentários:

Carolina Plinta disse...

Nossa, fazia tempo que eu não visitava o seu cantinho, e nem o meu, afinal, há coisas que acontecem na vida e que nos deixam meio que "fora do ar". Mas pude parar hoje e ler seus últimos textos, que achei realmente muito bons e me fizeram lembrar da seguinte frase de Fernando Pessoa: "Existe no silêncio tão profunda sabedoria, que as vezes ele se transforma na mais perfeita resposta." Seus textos retratam essa profundidade. Beijos!

Carolina Plinta disse...

Super Obrigado por estar sempre por perto, senti falta dessa sintonia, não mais me distanciarei. Temos muito o que escrever ainda hehehe

Muito sucesso pra gente, sempre!

Beijos!

Ana disse...

Também sinto falta Carolina. E concordo plenamente com você: Ainda temos muito o que escrever!

grande abraço!

Postar um comentário

Ela escrevia...

Ela escrevia...
E esquecia do mundo.

Em sintonia...